sexta-feira, março 24, 2006

vou-te escreve este poema porque me obrigaste
sem querer
deste canto seco de solidão
nesta varanda sacudida pela saudade
pelas ruas sujas de chuva e homens
até à tua estrada inundada pela minha falta
curvando em espirais de água suja e gotas atiradas
sem pena, ao mundo, aguardando...

espero-te, quase quieto, quase calado
dedos deslizando para os versos que não quiseste
mas que forjaste pela demora
com que atinges a minha calma nervosa, tiritante
com medo de quebrar
parado, à espera de um ruído que se perdeu na tempestade
oh chuva que cais violenta
oh vento que tentas em vão abanar as vontades
oh tempo de pedra, que me atacas
oh noite sombria que esperas em meu nome
a chegada do dia.

1 comentário:

Anónimo disse...

:) tu sabes que eu nunca sei u k dizer kd leio akilo k tu escreves...tá lindo, como sp:)
amo-te muito**************** obrigada por tudo akilo k és e me fazes ser:)