Há, no meio de nós, um lugar sem nome, tempo ou espaço. Uma barreira invisível, carregada de impossíveis, feita de pesadelos em que o buraco negro onde o terror se esconde nos explode na cara em estilhaços de sangue, memórias e solidão.
Mas o meio de nós fica à distância escondida de um beijo e, à nossa volta, há um laço apertado de saudade, uma força centrífuga de ingenuidade, uma esperança venenosa condenada à imortalidade implacável dos nossos sorrisos.
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