Será a imortalidade prémio suficiente para vidas que, segundo os padrões vigentes, tiverem pouco de felizes? Se a vida depois da morte existe, é provável que tal sacrifício valha a pena. No entanto não creio que as mentes mais brilhantes se deixem levar por um conceito tão redutor. Estarão agora do outro lado a sorrir enquanto escrevo estas palavras como tantos outros fizeram, sorrindo refastelados em toda a sua eterna glória. Ou então desapareceram mesmo para sempre, e a sua vida foi uma miséria. Não me enganam. Sei tão bem quanto eles que só há uma felicidade. A nossa.
Porque será que os génios parecem escassear cada vez mais nesta nossa humanidade? Estarão estes apenas escondidos, subavaliados, desaproveitados por uma sociedade que cada vez atenta menos ao individuo como peça única desta engrenagem cósmica? Ou estarão as potencialidades a ser cortadas de raiz quando se pensa estar a melhor a qualidade do ensino, da educação, do conhecimento? Poderão talvez estar apenas concentradas em áreas de menor notoriedade da vida social, poderá ter-se o conceito de genialidade tornado demasiado ambíguo para que seja usado com à vontade quando se referem pessoas ainda vivas ou demasiado presentes na história recente do nosso mundo. Pode ser tanta coisa. Ou então pode ser que os génios vivam apenas em lamparinas e tudo o que temos de fazer é esfregar as consciências para os ver nascer.
1 comentário:
lol, vou esfregar a minha consciência para ver se dá frutos desses:p
beijinhos grandes******luv u
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