quinta-feira, fevereiro 23, 2006

Amo essa tua teimosia de menina
esse teu orgulho de leoa dominante
olhando soberba a pradaria vestida de trigo.
Como oásis brilham de frescura vivos!,
e se desfolham aguarelas na foz da solidão
deste amarelo cor de igual e de trigo
que se estala sob pés, espigas rasgadas,
folhas esmagadas em pés incautos...
como chove destruição despercebida
tão debaixo, tão dentro de nós...

Apenas a mim, Apenas em mim
despes a pele de predadora voraz
a máscara felina cai
a ternura desce.
Apenas eu vejo tempestades nascer
na savana desértica onde não chove
trovões estalactitantes na sede
de tão seca inundada
tão forte que por vezes cai fraca.
É assim o nosso fado
chovem torrências de cascatas impensáveis
se inunda em secos torrões de amarelo...
A cinza húmida levanta do céu
e voa com o vento.
O sol nasce
secando o tapete,
seco de nunca ficar molhado
a chuva cai, a vida cai, a chuva passa...
a vida não,
acaba.

2 comentários:

Anónimo disse...

onde ou em quem te inspiraste para este??

Kordny disse...

isto de comentar o proprio blog pode n ser la mt etico..anyway...obviamente que me inspirei no pai natal em collants a dançar com os pauliteiros de miranda...com o k kerias k fosse? Oo *