segunda-feira, setembro 20, 2010

Sonho Pop Escuro

Não partas.
(por favor)

Não me deixes perdido, assim,
a sacudir o desespero neurótico
ao ritmo da electricidade fulminante da fuga
do teu semi-sorriso.

O teu semi-sorriso no meu,
perdido,
alienado pelo sonho das tuas pernas descoberta

Não partas;
Eu continuo aqui,
atrás de ti, escondido nas tuas memórias morenas,
esmagado entre os clones imperfeitos da minha devoção decadente,
na espera eterna de uma noite só,
no encalço incessante do teu corpo molhado
no meu.

3 comentários:

hfm disse...

Um blogue a pedir uma outra leitura com mais tempo. Voltarei.

Nilson Barcelli disse...

Gostei deste poema e do anterior.
Mas vou ler mais...
Obrigado pela tua visita, volta sempre.
Abraço.

antonio gama disse...

Cada vez as tuas palavras me confundem e inquietam mais! Abraço