(por favor)
Não me deixes perdido, assim,
a sacudir o desespero neurótico
ao ritmo da electricidade fulminante da fuga
do teu semi-sorriso.
O teu semi-sorriso no meu,
perdido,
perdido,
alienado pelo sonho das tuas pernas descoberta
Não partas;
Eu continuo aqui,
atrás de ti, escondido nas tuas memórias morenas,
esmagado entre os clones imperfeitos da minha devoção decadente,
na espera eterna de uma noite só,
no encalço incessante do teu corpo molhado
no meu.