Erguei panos brancos sob o luar nas praças,
nas casas, e nos parlamentos, lenços brancos erguei.
Na cama do casal a fingir amar-se para poderem ser como leões
(mas sem vergonha)
vai-se erguendo o lençol branco transparecendo o suor mentiroso.
Nas escolas crianças entendem talvez e tiram as meias brancas,
unidas pelos cheiros, naturezas vivas, acenando vivamente.
E os que resistirem, sem brancos, sucumbirão
a esta força, que o sol desceu à terra para queimar
arder
porque o sol do final dos dias não está no espaço
apenas no fundo do mundo
no passar dos tempos escondidos
fluíndo em magnânimas ondas
do meu coração, e de tantos mais.
Sem comentários:
Enviar um comentário