Eles invadem a noite:
um número indefinido
de sorrisos
ligados à corrente,
luminosos e negros,
como a noite que se esconde para lá das luzes
e da batida perdida da noite.
Um sem número de paixões clandestinas,
escondidas dos fantasmas de pó e de sangue,
que explodem como música
ou outro acidente qualquer.
Sexo e semi-amores itermitentes,
alimentados a red-bull, ecstasy e esperança
como se o fim do mundo tivesse chegado,
e a única saída seja a celebração.
As bocas intoxicadas encontram-se em desconhecidos.
O tempo disfarça-se de vento e gelo nas costas despidas de amantes
aleatórios, almas gémeas de pequenos minutos
em que alguns
[inconscientes de futuros impossíveis]
arriscam ser felizes.
No dia seguinte resta um hálito a tristeza,
e a esperança que a música nos devolva o fim do mundo
e a liberdade de uma noite mais.
1 comentário:
e se o dia seguinte fosse só amanhã...
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