segunda-feira, julho 18, 2011

Poligamia Eléctrica

Eles invadem a noite:
um número indefinido
de sorrisos
ligados à corrente,
luminosos e negros,
como a noite que se esconde para lá das luzes
e da batida perdida da noite.

Um sem número de paixões clandestinas,
escondidas dos fantasmas de pó e de sangue,
que explodem como música
ou outro acidente qualquer.

Sexo e semi-amores itermitentes,
alimentados a red-bull, ecstasy e esperança
como se o fim do mundo tivesse chegado,
e a única saída seja a celebração.

As bocas intoxicadas encontram-se em desconhecidos.
O tempo disfarça-se de vento e gelo nas costas despidas de amantes
aleatórios, almas gémeas de pequenos minutos
em que alguns
[inconscientes de futuros impossíveis]
arriscam ser felizes.

No dia seguinte resta um hálito a tristeza,
e a esperança que a música nos devolva o fim do mundo
e a liberdade de uma noite mais.

1 comentário:

TCA disse...

e se o dia seguinte fosse só amanhã...