cartas ao abismo
domingo, dezembro 11, 2011
Os teus lábios parados eram a noite, o abismo
e o silêncio das ondas paradas de encontro ás
rochas. O teu rosto dentro das minhas mãos.
Os meus dedos sobre os teus lábios e a ternura,
como o horizonte, debaixo dos meus dedos.
A Gaveta de Papeis , José Luís Peixoto
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